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Pesquisadora e Coordenadora de Projetos do L3P participa de Evento sobre Humanidade Digitais em Portugal

Por Luis Rosa. Em 03/11/15 16:25.

O Congresso de Humanidades Digitais que ocorreu na Universidade de Nova Lisboa em Portugal nos dias 08 e 09 de Outubro, trouxe a dinâmica de interpretação de um termo (Humanidades Digitais) que pode ser compreendido de variadas maneiras pelos estudos em ciências sociais e demais áreas e que atualmente é pouco difundido.

Os participantes deste evento foram pesquisadores da Área de Humanidades, Ciências Sociais Aplicadas e até Ciências exatas: como História, Sociologia, Jornalismo, Administração, Ciências da Computação... O foco central foi abrir um espaço para que pesquisadores dessas áreas compartilhassem suas experiências no uso de softwares para coleta, análise e processamento de dados.Ou seja, como o uso de softwares estava ampliando a capacidade de análise e relato de museus e acervos migrando para o meio digital.

O trabalho apresentado pela Professora Eliany Alvarenga em conjunto com o Professor Dalton Martins, foi uma comparação entre as análises de duas plataformas digitais: Cultura Digital BR e Humaniza SUS. A primeira quando lançada atingiu um público e uma audiência muito grande e teve muito enfoque em seu período primário, já o Humaniza SUS teve relativamente pouca visibilidade no início, mas foi construindo uma estrutura concisa e se mantendo ativo e crescente durante os anos.

O desenvolvimento dessas duas plataformas, quando comparadas, apresenta, quando relativo à plataforma Cultura Digital BR, um pico enorme em seu início e uma queda considerável durante seu desenrolar, resultando atualmente em praticamente uma plataforma fantasma. Já o Humaniza SUS, inicia com baixa integração de usuários, porém ao passar do tempo existe um aumento gradativo da participação de novos usuários e se mantém até hoje como uma plataforma consideravelmente ativa e estável.

O fator chave que diferenciou e diferencia as duas situações é chamado de desenvolvimento de uma cultura de compartilhamento, aplicada por uma pessoa ou pessoas chamada(s) de editor cuidador (usuário mais experiente/HUBs). É um forma de ir disseminando a ideia da plataforma em espaços específicos, dar suporte para entrada e participação de novos usuários e desenvolver um processo de curadoria de ações dentro dos intuitos da plataforma.

Essa foi a essência da apresentação originada do L3P, apresentar em um espaço que se identificou como ambiente de apresentação de experiências, em sua maioria experiência de uso e desenvolvimento em meios digitais, um relato sobre a comparação já mais avançada sobre o resultado de dois esforços de digitalização de ambientes de comunicação e propagação de conhecimento. O que deixou em desfecho a ideia de que é preciso também pensar o na utilização desses meios digitais pela sociedade, até porque de que adianta proporcionar um espaço/produto se não é integrado pela sociedade?

 

 

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